sábado, 6 de setembro de 2008

EM TEMPOS DE ELEIÇÃO NÃO ESQUEÇER BRECHT


Problemas na classificação de organismos.

Cientistas questionam classificação das espécies
A tradicional classificação das espécies, realizada há 250 anos pelo naturalista sueco Carlos Linneo (1707-1778), foi colocada na berlinda pelos taxionomistas numa recente reunião no Museu de História Natural de Paris.Linneo, que nasceu um século antes de Charles Darwin expor sua teoria da evolução das espécies, acreditava que as espécies vivas haviam sido criadas por Deus no Gênese e que, desde então, não havia sofrido qualquer variação. A classificação, extremamente elaborada, não parece ameaçada por nenhuma outra a curto prazo, mas os biólogos buscam novos enfoques para catalogar a flora e a fauna, levando em conta não apenas sua forma, como também sua evolução. Inúmeras teorias foram elaboradas na última década e pelo menos uma delas, denominada PhyloCode - que busca o que as espécies tinham em comum antes de evoluir -, tem seriamente a atenção dos especialistas.Em outras disciplinas científicas, é freqüente ver uma teoria ser suplantada por outra, mas na taxinomia o problema é mais complexo, pois mudar agora os nomes dados há séculos a plantas e animais poderia provocar um caos.Os taxionomistas polemizam sobre outras formas possíveis de classificação. "Há quem queira distribuir tudo em dois grandes grupos e quem queira levar em conta a menor diferença existente", explica o zoólogo Richard Pyle, especialista em peixes do Museu Bishop do Havaí e membro da Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN).Mas, indepedentende das divergências, os especialistas têm uma impressão parecida de urgência na necessidade de ajustar as classificações da biosfera em um planeta onde 30% das espécies correm o risco de extinção até o fim do século por causa das atividades humanas."Se a pessoa quiser preservar as espécies em vias de extinção ou combater alguma perigosa para a saúde, deve saber exatamente de que espécie de trata", assinala Andrew Polaszek, do Museu de História Nacional de Londres."A denominação é a chave de todo o conhecimento acumulado sobre esse ou aquele organismo", acrescenta.Apesar da crença geral de que o catálogo de organismos vivos do planeta esteja praticamente completo, na verdade ocorre o contrário."Passados 250 anos depois de Linné, temos classificados somente 10% dos organismos vivos na Terra", afirma Edward Wilson.Noventa por cento das espécies de aves e mais de 80% das plantas são conhecidas, mas os conhecimentos científicos sobre as bactérias são "incrivelmente incompletos", enfatiza o biólogo americano Edward Wilson. Considera-se, por exemplo, que existam 1,5 milhão de fungos, mas há apenas 60 mil cientificamente catalogados. Haveria igualmente de quatro a cinco milhões de tipos de nematódeos, mas apenas 80 mil catalogados.Para contribuir com as discussões sobre o sistema de classificação, os cientistas criaram o Zoobank, um banco de dados na internet (www.zoobank.org), que já tem registrados os nomes de 1,8 milhão de organismos."Lá qualquer pessoa pode ver o que acontece em todas as partes no domínio da taxionomia", afirma Richard Pyle, para quem esta disciplina está vivendo a mudança mais profunda desde os trabalhos de Linneo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O método Científico - Resumo

ESCOLA MUNICIPAL BERNARDINO MELO

O MÉTODO CIENTÍFICO

Os cientistas lidam com fatos, idéias, hipóteses, dados experimentais e teorias. Vejamos um exemplo do cotidiano, embora aparentemente "pouco científico": logo pela manhã, você tenta dar a partida no automóvel, mas ele não pega.
O automóvel não dá a partida.
Esse é um fato, ou seja, algo que pode ser observado, constatado, percebido. Muitas coisas podem passar por sua cabeça, e você pode ter diversas idéias a respeito. O que aconteceu? Quando aconteceu? Por que aconteceu?
Em uma possível explicação, você afirma:
O automóvel não pega porque está com a bateria descarregada.
Trata-se de uma hipótese, mas você pode acreditar tão firmemente nela que a considera a única explicação possível para o fato observado. Porém você deveria ter observado melhor, pois outra pessoa, ao girar a chave de ignição, perceberia que as lâmpadas do painel se acendem o normalmente, bem como os faróis e o toca-­fitas. Esse outro observador poderia alegar que o defeito está no motor e não na bateria.
E agora? Contrariado, você quer demonstrar a exatidão de sua hipótese. Para isso, pede a um mecânico que meça a carga elétrica da bateria. Testando assim a hipótese, poderá concluir por sua veracidade ou não.
Antes de testarmos nossa hipótese, devemos fazer o máximo de observações possíveis, porque, com freqüência, ao submetermos determinada hipótese a avaliações ou experimentos, deparamo-nos com outros fatos capazes de levantar novas questões. Abrindo o compartimento do motor do automóvel, por exemplo, você verifica que um dos cabos conectados à bateria está coberto por um estranho material esverdeado. O que será aquilo?
Os caminhos da ciência são cheios de encruzilhadas e, ao se deparar com uma delas, o cientista deve ter o cuidado de não se afastar de sua hipótese inicial. Todavia, uma vez despertada sua curiosidade, ele pode imaginar outras experiências e lidar com os novos fatos que observou.
Passos do método científico
O método científico - percurso normalmente seguido pelos pesquisadores - tem etapas fundamentais.
As conclusões do método científico são universais, ou seja, sua aceitação não depende do prestígio ou do poder de convencimento do pesquisador, mas de suas evidências científicas. Além disso, elas são repetíveis, isto é, podem ser refeitas e confirmadas por qualquer outro pesquisador que realize os mesmos experimentos ou observações.
Observação: O cientista verifica a ocorrência de um ou mais fatos, fenômeno naturais ou qualquer outra observação que possa ser confirmada por mais pessoas.
Levantamento de questões: Uma vez que o fato tenha sido encarado como um problema, imaginam-se possíveis variáveis, causas e conseqüências, as quais se procuram explicar.
Formulação de hipóteses: Definido o problema, levantam-se possíveis explicações. Cada uma delas é uma hipótese, que também pode envolver previsões relativas ao fato.
Elaboração e execução de experimentos: Os experimentos capazes de testar as hipóteses formuladas devem lidar com uma parte do problema de cada vez e ser cuidadosamente controlados.
Análise dos resultados: Os resultados dos experimentos devem ser criteriosamente analisados, para se verificar se confirmam ou refutam as hipóteses apresentadas.
Conclusões: Se as hipóteses propostas não se mostrarem verdadeiras ou as previsões não se comprovarem, os experimentos devem ser checados e repetidos. Caso os resultados ainda assim não se confirmem, as hipóteses iniciais devem ser rejeitadas e novas hipóteses elaboradas.
Experimentos controlados
Na realização de um experimento, um desafio é o controle sobre todas as variáveis envolvidas. Vejamos um exemplo: um médico que atende pessoas adultas acredita existir correlação entre o hábito de fumar e as doenças do coração. Sua hipótese é que "pessoas que fumam têm mais doenças do coração que as que não fumam". Ele passa a acompanhar centenas de fumantes durante vários anos, verificando que. 30% deles têm algum tipo de doença cardíaca. Conclui, então, que "fumar aumenta a chance de ter doenças cardíacas".
Você aceitaria sem restrições essa conclusão? Que objeção poderia fazer? Em primeiro lugar, precisamos conhecer qual é a incidência de doenças cardíacas entre os não-­fumantes, para sabermos se, de fato, entre os fumantes ela é maior. Em segundo lugar, devemos saber se as pessoas que apresentaram doenças cardíacas tinham, além do hábito de fumar, outros fatores capazes de provocá-las, tais como pressão arterial elevada, idade avançada, vida sedentária etc. Essas são outras variáveis importantes para esse problema.
Uma forma de testar essa hipótese é a execução de um experimento controlado, que pode envolver o acompanhamento de dois grupos homogêneos, ou seja, formados por pessoas de mesma faixa etária, mesmo sexo, pressão sangüínea inicialmente normal etc. A única diferença entre eles deve ser a variável que está sendo testada, no caso, o hábito de fumar: um grupo de fumantes e um grupo de não-fumantes.
Assim, as conclusões obtidas podem ter valor.
É importante que os grupos tenham certo número mínimo de indivíduos, porque amostras muito pequenas podem levar a erros provocados pelo acaso. O grupo de não-fumantes chamado grupo-controle - será comparado com o de fumantes - que é o grupo experimental.
Vejamos outro caso: um laboratório farmacêutico desenvolveu uma droga para o tratamento de vermes intestinais em cães e garante sua eficácia em 70% dos casos; um laboratório concorrente alega que ela "não vale nada".
Vamos realizar um experimento controlado para descobrir se a droga é eficaz. Inicialmente, separamos dois grupos de cães parasitados, que devem pertencer à mesma raça, ter aproximadamente a mesma idade e não devem apresentar outras doenças associadas. O grupo experimental recebe a droga na dose adequada; aos animais do grupo-controle é dado um medicamento sem nenhum efeito, como farinha.
Esse "falso remédio" é denominado placebo. Tal procedimento é necessário para evitar a crítica de que a doença está sendo tratada não pela droga, mas apenas por se estar dando algo estranho aos cães.
Depois de efetuado o tratamento, poderemos dizer se a taxa de cura entre os animais do grupo experimental, que receberam o novo medicamento, foi maior do que entre os animais do grupo-controle, que receberam o placebo.




Cobaias Humanas


Esta é a primeira página de uma reportagem sobre a utilização de experiencias científicas com humanos.... leia as páginas seguintes.... muito interessante.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

1º Prêmio de Excelência em Educação-2008


Quero deixar registrado aqui, meu agradecimento aos alunos da E.M.Bernardino de Mello, em especial aos da turma 602/2008-II tendo em vista o recebimento do prêmio em questão, referente ao projeto de reflorestamento do município de Japeri. Um abraço a todos e estendo os elogios a todos aqueles que contribuem para uma educação de excelência em nossa escola.

Engenheiro Pedreira visto pela Fundação Getulio Vargas

Começo esta postagem com a realidade nua e crua de Engenheiro Pedreira, considerado como o ponto culminante comercial de Japeri... mas parece que a realidade é outra.

http://www4.fgv.br/cps/simulador/impacto_2004/gc052.pdf

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Primeira página

Este blog foi construído com o intuito de abertura de mais um canal entre o Professor Zezinho e seus alunos.